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3.14.2012


Queridos leitores, começarei a atualizar o Blog para Francisco.
Sinto que posso voltar a escrever e deixar registrado pra ele tudo que aconteceu antes, durante e depois de sua chegada que transformou lindamente nossas vidas!

Esse post foi escrito no dia 18 de fevereiro de 2011, ou seja, 4 dias antes do nascimento de Francisco.

Foi assim que já estava me sentido e compartilho com vocês e com ele.

Boa leitura e bem-vindos todos novamente!

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.Das Suavidades.

Casa com cara de Lar...
Coisas achando seu lugar...
Curtindo cada detalhe, pois cada canto tem um detalhe particular...
Nosso ninho do jeito que imaginamos: mais aconchegante do que nunca...
Mais do que merecido estarmos nele. De termos entrado nele. Finalmente, agora o temos!
A energia está tão positiva, está tudo tão gostoso que agora sim consigo me aninhar e me achar nesse lugar.
Estou me preparando para a estréia nunca antes vista, nunca antes apresentada. Estou me colocando em cada espaço da nossa casa...


Hoje amanheci cedo, tomei um solitário, delicioso e tranqüilo café da manhã – não lavei louça alguma – abri as janelas para o lindo dia entrar e fui contemplar cada árvore que se pintava nela, cada verde, cada jardim que nela me aparecia... Fiz isso na sala, onde recebi carinhosamente um beijo de bom dia e a seguinte frase: - Está admirando o nosso jardim?
Depois fui para o quarto do Francisco e me sentei na cadeira peruana tradicional da família Prieto para amamentar - que já amamentou gerações de bebês e mais parece um trono de tão forte e linda - e contemplei a copa do abacateiro que minha avó Miluca plantou. Meditei... Respirei... Pensei em tudo, assim como imediatamente esvaziei completamente meu pensamento naquele momento único. Pensei em nada. Inundei-me pelo verde que entrava e quase lá adormeci pela primeira vez no quarto do meu filho... Fui carinhosamente despertada com mais um beijo de amor e carinho, leve e suave como está sendo essa manhã. Doce privilégio.

Deixei aquela energia de amor preenchida naquele quartinho e senti que precisava fazer o mesmo no meu quarto. Caminhei lentamente, passei pelo corredor e ali me encontrava – olhei para a cama que ainda estava revirada pela noite agradável de nostalgias, vinho [para mim uma única e deliciosa dose], músicas e sono muito bom e abri a janela.


O sol ainda se aquecendo, sem timidez alguma entra imediatamente marcando o chão e me alcança os pés onde me encontro sentada escrevendo essas tortas, despretensiosas e sonolentas palavras.
Mas é que na verdade tudo amanheceu tão naturalmente leve e belo que não resisti em deixar registrado aqui.





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